Os Taninos no Vinho

Os Taninos no Vinho

Cientificamente falando, os taninos nada mais são que polifenóis, isto é, substâncias orgânicas que combinam várias ligações de hidrogênio e oxigênio.

Os taninos são percebidos pela nossa língua, especialmente na parte do meio e da frente e também pela gengiva.

Muitas vezes, confundimos a textura dos taninos com a acidez do vinho.

Igualmente embora a sensação inicial seja bem parecida para as duas características, há um jeito bem simples de diferenciar uma da outra:

  • A acidez faz com que você salive mais depois de engolir um vinho;
  • Já os taninos deixam sua boca com sensação de secura.

Experimente degustar vinhos com diferentes idades e quantidades de taninos e perceba como alguns “descem redondo” (os mais macios) ou deixam sua boca “apertada”, gerando aquela careta involuntária (os adstringentes).

Vinho

Com um pouquinho de atenção, depois de alguns testes, você vai poder até sentir o tal “aveludado” de um Merlot, por exemplo!

Por sinal, quando se diz que um vinho tem taninos equilibrados, geralmente isso significa que há uma harmonia .

Essa harmonia é entre os taninos vindos da uva e aqueles provenientes do carvalho.

Com o tempo, a substância vai amadurecendo e suavizando, fazendo com que o vinho ganhe uma textura menos “dura” na boca, sem perder sua riqueza de sabores e aromas.

Como os taninos estão presentes principalmente na casca, caule, folhas e sementes das plantas, é nos vinhos em que há mais contato com essas partes durante a fermentação que se encontram as maiores quantidades de taninos.

Por esse motivo, a maioria dos vinhos brancos tem pouquíssimo ou praticamente nenhum tanino, já que a casca da uva é separada da polpa logo no início de sua fabricação

Outro ponto importante é o estado de amadurecimento da uva no momento da colheita, já que os taninos também amadurecem junto com a fruta.

Definitivamente ficando mais suaves e menos amargos, à medida que o tempo passa

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